Tumores Testiculares Seminomatosos
O que é?
Os testículos são órgãos pares presentes na bolsa escrotal masculina. Desenvolvem-se embrionariamente na cavidade abdominal e, nas semanas finais da gestação, dirigem-se pela região inguinal para a bolsa escrotal devido à necessidade de ficarem no exterior do organismo. Este fato permite que os testículos tenham cerca de 1 grau centígrado a menos de temperatura corporal, a fim de manter a produção e qualidade ideais dos espermatozoides. Quando isso não ocorre, ou seja, quando o testículo ainda não chegou até a bolsa escrotal, fato denominado criptorquidia, configura-se maior fator de risco para o desenvolvimento desses tumores.
Os testículos têm dupla função: produção do hormônio testosterona e dos espermatozoides. O local de produção desses gametas masculinos no interior dos testículos são os túbulos seminíferos.
Ao redor dos túbulos seminíferos testiculares existem tipos variados de células que tem a função de nutrição, manutenção e apoio estrutural daqueles.
Os tumores testiculares se desenvolvem, quase em sua totalidade, nos túbulos seminíferos sendo denominados tumores seminomatosos e não-seminomatosos e nas demais estruturas são chamados não germinativos que são muito raros.
Sintomas
Esses tumores se desenvolvem mais comumente em adolescentes e adultos jovens, na faixa dos 15 aos 35 anos. Apresentam-se como um nódulo/caroço no testículo endurecido e habitualmente indolor, o que pouco preocupa os pacientes inicialmente. Por serem de tumores de rápido desenvolvimento, seu crescimento acelerado faz com que os pacientes procurem atendimento com os tumores considerados grandes. Raramente causam dores ou outros sintomas.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito com história clínica e exame físico, os quais identificam tal aumento com endurecimento do testículo. Complementarmente, o ultrassom da bolsa escrotal traz as informações desses tumores, bem como exames laboratoriais denominados marcadores tumorais a saber: alfa feto proteína, beta gonadotrofina coriônica e desidrogenase lática. São necessários ainda outros exames de imagem como tomografia computadorizada de tórax e abdome para se verificar a extensão da doença.
Tratamento
Os tumores testiculares seminomatosos podem se apresentar restritos ao testículo, localmente avançados, que podem invadir estruturas vizinhas ao órgão ou mesmo disseminados com metástases em gânglios linfáticos pélvicos, abdominais e até em órgãos distantes como pulmões, fígado e cérebro. Quando apenas restritos ao testículo, habitualmente apenas a cirurgia para remoção do órgão, Orquiectomia Radical ou Parcial, é necessária. Essa cirurgia deve sempre ser realizada pela região inguinal, e não pelo escroto, para não alterarmos a via circulatória linfática. Porém, quanto mais avançado, outros tratamentos como radio e/ou quimioterapia podem ser necessários. Felizmente, à exceção de metástases cerebrais, que são muito raras, esse é um dos poucos cânceres que podem ser curados mesmo na forma disseminada.
Tumores Testiculares Não Seminomatosos
O que é?
Os testículos são órgãos pares presentes na bolsa escrotal masculina. Desenvolvem-se embrionariamente na cavidade abdominal e, nas semanas finais da gestação, dirigem-se pela região inguinal para a bolsa escrotal devido à necessidade de ficarem no exterior do organismo. Este fato permite que os testículos tenham cerca de 1 grau centígrado a menos de temperatura corporal, a fim de manter a produção e qualidade ideais dos espermatozoides. Quando isso não ocorre, ou seja, quando o testículo ainda não chegou até a bolsa escrotal, fato denominado criptorquidia, configura-se maior fator de risco para o desenvolvimento desses tumores.
Os testículos têm dupla função: produção do hormônio testosterona e dos espermatozoides. O local de produção desses gametas masculinos no interior dos testículos são os túbulos seminíferos.
Ao redor dos túbulos seminíferos testiculares existem tipos variados de células que tem a função de nutrição, manutenção e apoio estrutural daqueles.
Os tumores testiculares se desenvolvem, quase em sua totalidade, nos túbulos seminíferos sendo denominados tumores seminomatosos e não-seminomatosos. Já, quando localizados nas demais estruturas testiculares, são chamados não germinativos e são muito raros.
Sintomas
Esses tumores se desenvolvem mais comumente em adolescentes e adultos jovens, na faixa dos 15 aos 35 anos. Apresentam-se como um nódulo/caroço no testículo endurecido e habitualmente indolor, o que pouco preocupa os pacientes inicialmente. Por serem de tumores de rápido desenvolvimento, seu crescimento acelerado faz com que os pacientes procurem atendimento com os tumores considerados grandes. Raramente causam dores ou outros sintomas.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito com história clínica e exame físico, os quais identificam tal aumento com endurecimento do testículo. Complementarmente, ultrasson da bolsa escrotal traz as informações desses tumores, bem como exames laboratoriais denominados marcadores tumorais a saber: alfa feto proteína, beta gonadotrofina coriônica e desidrogenase lática. São necessários ainda outros exames de imagem como tomografia computadorizada de tórax e abdome para se verificar a extensão da doença.
Tratamento
Os tumores testiculares não-seminomatosos podem se apresentar restritos ao testículo, localmente avançados, que podem invadir estruturas vizinhas ao órgão ou mesmo disseminados com metástases em gânglios linfáticos pélvicos, abdominais e até em órgãos distantes como pulmões, fígado e cérebro. Quando apenas restritos ao testículo e pequenos, habitualmente apenas a cirurgia para remoção do órgão, Orquiectomia Radical ou Parcial, é necessária. Essa cirurgia deve sempre ser realizada pela região inguinal, e não pelo escroto, para não alterarmos a via circulatória linfática. Porém, quanto maiores e mais avançados, outros tratamentos como radio e/ou quimioterapia podem ser necessários, com boa taxa de sucesso.