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Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

O que é?

A hiperplasia prostática é um aumento benigno do tamanho do órgão, que atinge a maioria dos homens a partir dos 50 anos de idade e segue até o final da vida. Normalmente do tamanho de uma noz, a glândula pode pesar cerca de 30g e, no caso da hiperplasia, pode chegar a 10 vezes esse tamanho e peso. Como a uretra masculina passa no interior da próstata, esse aumento comprime a uretra, diminui o seu calibre e dificulta ou impede a passagem da urina. A urina estagnada, por sua vez, favorece o aparecimento de infecções e de cálculos renais.

Sintomas

Primeiro, os homens podem ter dificuldade para iniciar a micção ou, quando conseguem, sentem como se não tivessem urinado o suficiente. Como a bexiga não se esvazia completamente, é necessário urinar com mais frequência, geralmente durante a noite.

A necessidade de urinar também pode se tornar mais urgente e apresentar grande dificuldade, exigindo esforço. O volume e a força do fluxo urinário podem diminuir notavelmente, e até ficar gotejando ao final da micção.

Aos 50 anos ou ao sentir os primeiros sintomas, é importante procurar um médico urologista. Ele fará exame de toque retal para determinar se a próstata está maior. A próstata afetada não fica dolorida ao toque.

Diagnóstico

Além de história clínica e do toque como exame físico, exames laboratoriais devem ser solicitados como ureia e creatinina, que permitem avaliar a função renal, PSA (antígeno prostático específico) e de Urina tipo I para avaliar a presença de sangue ou infecção urinária.

Os exames de imagem, como ultrassonografia, são fundamentais, pois permitem avaliar a forma, densidade e tamanho da próstata, bem como a presença de resíduo elevado de urina na bexiga após a micção.

Tratamento

Homens com poucos sintomas, que acordam à noite uma ou duas vezes para urinar, não necessitam de tratamento, mas precisam ser acompanhados com toques retais e determinações periódicas do PSA. Aqueles com sintomas mais intensos como dores, sangue na urina, infecções frequentes devem discutir com os urologistas as vantagens e desvantagens do tratamento.

Várias são as alternativas de medicamentos que costumam ser a primeira opção de tratamento. Para os casos não cirúrgicos, há basicamente 3 classes de medicamentos:

  1. Bloqueadores alfa-adrenérgicos, que diminuem os sintomas já na primeira semana por relaxarem a musculatura da próstata permitindo uma melhor micção, mas podem provocar hipotensão, fadiga e tontura como efeitos colaterais;
  2. Inibidores da 5-alfa-redutase, que podem reduzir as dimensões da próstata em até 50% de volume/peso, mas eventualmente causam diminuição da libido e disfunção erétil;
  3. Tadalafila, um inibidor da 5-fosfodiesterase usado amplamente no tratamento da disfunção erétil,  na dose de 2,5 a 5 mg/dia relaxa a musculatura vesical e reduz a velocidade de crescimento da próstata, mas pode causar dor de cabeça, dores lombares, rubor facial e congestão nasal.

Se os medicamentos não surtirem efeito, pode-se optar pelo procedimento cirúrgico. Uma das opções é a cirurgia realizada através da uretra, com um cistoscópio e aparelhos específicos que abrem “um túnel” na próstata através de uma raspagem do miolo da próstata para facilitar a passagem da urina. Pode-se optar também pelo uso de laser nesta situação.

Outra forma de tratamento cirúrgico é a retirada do adenoma ou miolo da próstata de forma aberta, videolaparoscópica ou mesmo robótica em casos de próstata muito volumosas.

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Perguntas Frequentes

A urologia oncológica é uma superespecialização. O Urologista Oncológico está antenado com as constantes transformações de todas as conquistas da área médica e se dedica fortemente a essas novas tendências, bem como essas novas técnicas cirúrgicas. Ele também acompanha de forma global o paciente, com menos necessidade de uma oncologista clínico, que deve ser consultado em caso de quimioterapia ou opinião médica.

Sim, caso os tumores sejam diagnosticados em uma fase inicial da doença, que compreende o aparecimento apenas no interior da próstata sem que tenha ocorrido o extravasamento para o exterior, como em gânglios e órgãos. Além disso, se o tratamento for realizado rapidamente, a chance de cura é praticamente total.

No estágio inicial da doença, o câncer de rim normalmente não apresenta sinais. De forma mais tardia, os principais sintomas são: dor lombar, sangue na urina de forma visível e, nos estágios mais avançados, o paciente apresenta sensação de caroço na altura dos rins.

O câncer de bexiga é uma doença complexa que envolve fatores de risco para o seu aparecimento, principalmente sociais e externos ao organismo. Entre eles estão: tinta, tabaco, amina aromática, defensivo agrícola, alimento industrializado e defumado. Quando consumidas ou em contato com o organismo, essas substâncias podem determinar alteração da genética da via urinária em longo prazo

O aumento da próstata ocorre de forma natural em praticamente todos os homens a partir dos 50 anos de idade. Esse aumento pode ser maior ou menor em vista de características genéticas. Conforme o homem envelhece, a próstata aumenta ao ser estimulada pelo hormônio masculino testosterona. As formas de tratamento são medicamentosas e cirúrgicas, através do retardo do crescimento ou diminuição.

As pedras nos rins ou cálculos renais atingem até 15% da população. Elas são adquiridas por características de herança genética através de um defeito na filtração do sangue. Dessa forma, ocorre uma cristalização da urina. Portanto, não é um problema metabólico de ingestão de alimentos.  Saiba mais sobre aqui.

A perda urinária é involuntária e pode acontecer em qualquer momento da vida. A Incontinência Urinária pode ser dividida entre dois tipos. São eles:

– Incontinência de Esforço: há perda urinária ao tossir, espirrar ou durante uma risada e ao carregar peso. Está ligada à idade e ao desgaste da musculatura pélvica, como partos e etc. O tratamento geralmente é cirúrgico.

– Incontinência de Hiperatividade: a bexiga funciona mais do que o normal. Está ligado com ansiedade, doenças neurológicas e diabetes. O tratamento é clínico e medicamentoso.

A vasectomia, cirurgia de esterilização masculina, tem como objetivo tratar cirurgicamente o homem para que ele não tenha mais filhos através da ligadura dos canais que levam os espermatozoides dos testículos até a próstata para serem eliminados. Dessa forma, a ligadura impede a passagem dos espermatozoides e, portanto, o homem não tem grandes problemas, como dificuldade de ereção e desempenho. Ou seja, o homem continua ejaculando, já que o gel continua sendo produzido pela próstata. A cirurgia é bastante segura e impede a gravidez.

A Cirurgia robótica é realizada pelo cirurgião através de uma plataforma robótica, formada por uma máquina composta por duas peças e um console. Nela, o cirurgião controla a máquina, acoplada junto à mesa cirúrgica. As pinças que trabalham no paciente são controladas pelos braços e esse por sua vez pelo cirurgião. A cirurgia robótica não apresenta contato do cirurgião com o paciente, e é indicada por apresentar alta tecnologia e precisão. Normalmente indicada para: cirurgias laparoscópica, rim, próstata e bexiga.

É uma avaliação basicamente global, especialmente focado na pesquisa de diagnósticos eventuais de doenças na próstata masculina. É uma monitorização anual que deve ser feita para todos os homens ao redor dos 50 anos de idade. Para os aqueles que tiveram problemas em suas famílias com outros parentescos com doenças de próstatas, esses devem fazer aos 45 anos de idade. Porém, já aos 40, alguns exames já podem ser realizados, principalmente os laboratoriais e os de imagem.