O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma enzima produzida pela próstata que tem a função de liquefazer o sêmen após a ejaculação, e dessa forma facilitar a fecundação.

 

De acordo com o urologista oncológico dr. Rafael Stopiglia, a maior parte do PSA está no sêmen, mas, quando existe alguma alteração na próstata ele pode ser encontrado no sangue.

 

“É dessa forma que se identifica se existe algum tipo de lesão na célula prostática, que pode indicar além do câncer de próstata, traumas, inflamações, infecções ou hiperplasia prostática (crescimento benigno da glândula)”, relembra o médico.

 

Mas, o PSA alto sempre indica tumor?

A resposta é não!

Apresentar um PSA alto não significa um resultado positivo para câncer. Outros exames como toque retal, ultrassom e ressonância magnética podem ser solicitados para definição do diagnóstico.

“Não se trata de um teste para diagnosticar apenas o câncer de próstata, pois os níveis de PSA podem alterar-se em várias situações, por isso recomenda-se que seja utilizado em conjunto com outros parâmetros”, afirma.

 

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de próstata compreende exames de rastreamento (PSA e toque retal), que devem fazer parte da rotina anual de cuidados do homem adulto.

Achados alterados no toque retal e/ou elevação do PSA podem levar a realização de uma ressonância magnética multiparamétrica, que pode mostrar a necessidade de uma biópsia, determinado, assim, o comportamento do tumor. “Para definir o melhor tratamento é necessário fazer exames de estadiamento”, explica dr. Stopiglia.

 

 

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