Detectar o câncer de próstata precocemente salva vidas e a melhor forma de fazer isso é mantendo seus exames em dia. Muitos homens ainda têm dúvidas sobre quais são os principais exames, para que servem e quando devem ser feitos. Por isso, o urologista oncológico, Dr. Rafael Stopiglia reuniu um guia completo e atualizado para você entender, de forma clara, quais exames ajudam no diagnóstico do câncer de próstata.
- PSA: O Exame de Sangue que Pode Sinalizar Alterações na Próstata
O PSA (Antígeno Prostático Específico) é um dos exames mais conhecidos quando o assunto é saúde masculina.
Ele consiste em um simples exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida exclusivamente pela próstata.
O que o PSA pode indicar?
- Inflamação (prostatite)
- Aumento benigno da próstata (Hiperplasia Prostática Benigna)
- Possível câncer de próstata
É importante lembrar que valores alterados não significam necessariamente câncer, mas devem motivar uma avaliação detalhada com o urologista.
- Toque Retal: exame simples, rápido e essencial
Apesar dos tabus, o toque retal continua sendo um dos métodos mais eficazes para detectar alterações que o PSA sozinho não identifica.
Por que o toque retal é tão importante?
- Avalia diretamente o tamanho, a forma e a consistência da próstata
- Pode identificar nódulos suspeitos
- É rápido (menos de 15 segundos) e totalmente seguro
O toque retal complementa o PSA e aumenta significativamente a capacidade de detecção precoce.
- Ultrassonografia da Próstata: visualização detalhada do órgão
A ultrassonografia da próstata é um exame de imagem utilizado para avaliar possíveis alterações identificadas em outros exames.
Quando a ultrassonografia é indicada?
- Quando o PSA está alterado
- Para acompanhar doenças benignas da próstata
- Para investigar sintomas urinários
- Em casos de suspeita de tumores
Ela permite ao médico visualizar características internas da glândula, oferecendo mais precisão no diagnóstico.
- Exames Complementares: ressonância, biópsia e novos testes
Quando existem dúvidas após os primeiros exames, ou em situações específicas, o urologista pode solicitar exames mais detalhados, como:
- Ressonância magnética multiparamétrica
- Biópsia da próstata
- Exames sanguíneos complementares
- Testes genéticos e biomarcadores (em casos selecionados)
Esses métodos ajudam a confirmar ou descartar definitivamente a presença de câncer e são essenciais para um diagnóstico preciso.
Os exames se complementam!
Não existe um exame único e definitivo para detectar o câncer de próstata.
Cada avaliação cumpre um papel importante, e muitas vezes um exame complementa o outro:
- PSA: identifica alterações no sangue
- Toque retal: detecta alterações que o PSA não mostra
- Imagens e biópsias: confirmam ou descartam suspeitas
Um exame não substitui o outro: juntos, eles salvam vidas.
O diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura do câncer de próstata.
Por isso, deixar o preconceito de lado e fazer os exames é um ato de cuidado, responsabilidade e amor-próprio.
Se você tem mais de 45 anos – ou 40, se tiver histórico familiar — converse com seu urologista sobre quando iniciar seus exames.
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