Você sabia que Pesquisadores dos Estados Unidos desenvolveram e validaram um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de auxiliar o médico na identificação de lesões agressivas do câncer de próstata?

A ferramenta, baseada em exames de ressonância magnética de 732 pacientes, foi projetada para auxiliar médicos na tomada de decisões mais precisas e personalizadas sobre o tratamento do tumor.

O modelo demonstrou a capacidade de delimitar as bordas de 85% das lesões mais agressivas e revelou que tumores maiores estão associados a um maior risco de falha no tratamento e de metástase, independentemente de outros fatores.

Publicada na revista Radiology, a pesquisa mostra o potencial da inteligência artificial para avaliar a agressividade do câncer, contribuindo para planos de tratamento mais eficazes e para o direcionamento da radioterapia.

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Sobre o Câncer de Próstata

O câncer de próstata é um dos tipos de câncer mais comuns entre os homens, especialmente acima dos 50 anos. No entanto, apesar de sua alta incidência, ainda existe um grande desconhecimento sobre a doença.

A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e à frente do reto, que tem um papel importante na produção do líquido seminal. O câncer de próstata ocorre quando células dessa glândula passam a crescer de forma desordenada, podendo formar tumores malignos.

Embora seja comum, o câncer de próstata apresenta altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente, o que reforça a importância de exames regulares e a contribuição da inteligência artificial no diagnóstico.

Fatores de risco

O desenvolvimento do câncer de próstata está associado a diversos fatores de risco, incluindo:

  1. Idade: Homens acima de 50 anos têm maior probabilidade de desenvolver a doença.

  2. Histórico familiar: Ter parentes de primeiro grau (pai, irmão) diagnosticados aumenta o risco.

  3. Etnia: Homens negros possuem maior predisposição à doença.

  4. Alterações genéticas: Algumas mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 também estão associadas ao câncer de próstata.

 

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Fonte: Revista Radiology