Doença afeta milhões de mulheres no mundo e pode comprometer órgãos além do sistema reprodutivo, incluindo a bexiga e os rins

Neste Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, especialistas e entidades de saúde reforçam a necessidade de ampliar a conscientização sobre uma doença que atinge milhões de mulheres em todo o mundo — muitas vezes de maneira silenciosa. Mais do que provocar dor pélvica intensa e afetar a fertilidade, a endometriose pode comprometer diferentes sistemas do corpo, incluindo o trato urinário.

Segundo o urologista oncológico, Dr. Rafael Stopiglia, quando a endometriose atinge a bexiga ou os ureteres — canais que ligam os rins à bexiga — os sintomas vão além do esperado. As pacientes podem apresentar dor ao urinar, sangue na urina, urgência urinária e, em casos mais graves, até alterações na função renal. Esses impactos refletem diretamente na qualidade de vida, reforçando a urgência por diagnóstico precoce e tratamento adequado.

“É uma doença que vai muito além das cólicas menstruais. A endometriose profunda pode afetar órgãos vizinhos e causar complicações sérias, inclusive renais, quando não identificada precocemente”, explica Dr. Stopiglia.

A data serve como um alerta: romper o silêncio sobre a endometriose é fundamental para ampliar o cuidado e garantir que mais mulheres tenham acesso à informação, acolhimento e tratamento eficaz.

Mulheres que apresentam sintomas persistentes, como dor pélvica crônica, desconforto urinário ou alterações menstruais, devem procurar avaliação médica especializada. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores as chances de controlar a doença e preservar a qualidade de vida.

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