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Estenose de Uretra
O que é?
A estenose é o estreitamento anormal da uretra. Qualquer segmento da uretra pode ser afetado, desde o meato uretral, que é a parte mais distal da glande, até a sua porção mais interna que está em comunicação com a bexiga.
Esse estreitamento é resultado de fibrose ou cicatrização em algum segmento do canal, o que impede o adequado fluxo urinário. Esse problema é muito mais comum nos homens, que têm a uretra mais longa.
Sintomas
O principal sintoma é a redução do jato urinário, com dificuldade, esforço miccional, gotejamento e sensação de esvaziamento incompleto.
Os casos mais severos podem evoluir com retenção urinária aguda, tratando-se de uma urgência urológica e necessitando avaliação especializada.
A estenose pode se desenvolver a partir de lesão da uretra em processos de instrumentação urológica como sondagens mal sucedidas, após traumas como quedas “à cavaleiro”, fraturas da bacia ou mesmo sequelas de radioterapia pélvica.
Uma das principais consequências da estenose de uretra, além do quadro clínico, é a conhecida “bexiga de esforço”. Essa alteração refere-se a uma sobrecarga de trabalho da bexiga, que se contrai além do usual, com o intuito de eliminar a urina através da estenose. Inicialmente, esse quadro trata-se de uma adaptação da bexiga ao canal estreito, porém sabe-se que esta adaptação surte efeito apenas temporariamente. A longo prazo, a bexiga começa e ficar menos efetiva e com menor força de contração, e pode trazer consequências permanentes de mal funcionamento vesical (da bexiga) ao paciente.
Outra consequência que pode ocorrer é o surgimento de infecções de repetição, em virtude do constante resíduo urinário. Essas infecções podem surgir em qualquer parte do trato urinário, causando as prostatites, orquites, infecção nos testículos e até mesmo pielonefrites, infecção nos rins podendo ser potencialmente graves.
Diagnóstico
Para o diagnóstico da estenose de uretra, exames de imagem como uretrocistografia retrógrada e miccional podem ser realizadas identificando-se o ponto exato de obstrução bem como sua extensão no canal. Contudo, o principal exame que confirma esse diagnóstico é uretrocistoscopia. É um exame simples, que pode ser realizado ambulatoriamente com anestesia local ou sedação endovenosa. Trata-se de uma endoscopia da uretra, onde o urologista consegue verificar o local, a gravidade e a extensão da estenose de uretra.
Tratamento
Os tratamentos da Estenose de Uretra podem ser realizados com dilatação uretral, que é um procedimento simples, com anestesia local, sendo realizado com a passagem de sondas de diferentes calibres com objetivo de aumentar o calibre uretral progressivamente permitindo um bom fluxo urinário.
É importante ressaltar que as dilatações geralmente requerem algumas sessões, até que consigamos estabilizar o processo cicatricial do local da estenose. Em casos selecionados, o próprio paciente é capaz de realizar este procedimento, quando orientado para tal, naturalmente, sem a necessidade do auxílio médico, tornando-o mais independente.
Contudo, tratamentos cirúrgicos podem ser necessários sendo mais comum a uretrotomia interna, que é um procedimento cirúrgico pouco invasivo, realizado sob anestesia e de maneira endoscópica. Sob visão direta, identifica-se o local estenosado e desfaz-se a estenose com uma lâmina fria ou com auxílio de laser. Geralmente o paciente permanece um tempo maior com sonda e, eventualmente, precisa de algumas sessões de dilatação uretral ou da Cirurgia de uretroplastia, em casos selecionados e mais complexos.
Existem diferentes técnicas:
- Quando a estenose é curta, de pequena extensão, retira-se o segmento acometido e os segmentos saudáveis são unidos entre si.
- Estenoses complexas, sequenciais e muito extensas requerem técnicas mais elaboradas, geralmente realizadas de maneira individual e personalizada, com a utilização de enxertos de mucosa para substituir os segmentos estenóticos.
- Os transplantes de uretra são indicações em estenoses extremamente complexas e casos super selecionados.
Perguntas Frequentes
A urologia oncológica é uma superespecialização. O Urologista Oncológico está antenado com as constantes transformações de todas as conquistas da área médica e se dedica fortemente a essas novas tendências, bem como essas novas técnicas cirúrgicas. Ele também acompanha de forma global o paciente, com menos necessidade de uma oncologista clínico, que deve ser consultado em caso de quimioterapia ou opinião médica.
Sim, caso os tumores sejam diagnosticados em uma fase inicial da doença, que compreende o aparecimento apenas no interior da próstata sem que tenha ocorrido o extravasamento para o exterior, como em gânglios e órgãos. Além disso, se o tratamento for realizado rapidamente, a chance de cura é praticamente total.
No estágio inicial da doença, o câncer de rim normalmente não apresenta sinais. De forma mais tardia, os principais sintomas são: dor lombar, sangue na urina de forma visível e, nos estágios mais avançados, o paciente apresenta sensação de caroço na altura dos rins.
O aumento da próstata ocorre de forma natural em praticamente todos os homens a partir dos 50 anos de idade. Esse aumento pode ser maior ou menor em vista de características genéticas. Conforme o homem envelhece, a próstata aumenta ao ser estimulada pelo hormônio masculino testosterona. As formas de tratamento são medicamentosas e cirúrgicas, através do retardo do crescimento ou diminuição.
As pedras nos rins ou cálculos renais atingem até 15% da população. Elas são adquiridas por características de herança genética através de um defeito na filtração do sangue. Dessa forma, ocorre uma cristalização da urina. Portanto, não é um problema metabólico de ingestão de alimentos. Saiba mais sobre aqui.
A perda urinária é involuntária e pode acontecer em qualquer momento da vida. A Incontinência Urinária pode ser dividida entre dois tipos. São eles:
– Incontinência de Esforço: há perda urinária ao tossir, espirrar ou durante uma risada e ao carregar peso. Está ligada à idade e ao desgaste da musculatura pélvica, como partos e etc. O tratamento geralmente é cirúrgico.
– Incontinência de Hiperatividade: a bexiga funciona mais do que o normal. Está ligado com ansiedade, doenças neurológicas e diabetes. O tratamento é clínico e medicamentoso.
A vasectomia, cirurgia de esterilização masculina, tem como objetivo tratar cirurgicamente o homem para que ele não tenha mais filhos através da ligadura dos canais que levam os espermatozoides dos testículos até a próstata para serem eliminados. Dessa forma, a ligadura impede a passagem dos espermatozoides e, portanto, o homem não tem grandes problemas, como dificuldade de ereção e desempenho. Ou seja, o homem continua ejaculando, já que o gel continua sendo produzido pela próstata. A cirurgia é bastante segura e impede a gravidez.
A Cirurgia robótica é realizada pelo cirurgião através de uma plataforma robótica, formada por uma máquina composta por duas peças e um console. Nela, o cirurgião controla a máquina, acoplada junto à mesa cirúrgica. As pinças que trabalham no paciente são controladas pelos braços e esse por sua vez pelo cirurgião. A cirurgia robótica não apresenta contato do cirurgião com o paciente, e é indicada por apresentar alta tecnologia e precisão. Normalmente indicada para: cirurgias laparoscópica, rim, próstata e bexiga.
É uma avaliação basicamente global, especialmente focado na pesquisa de diagnósticos eventuais de doenças na próstata masculina. É uma monitorização anual que deve ser feita para todos os homens ao redor dos 50 anos de idade. Para os aqueles que tiveram problemas em suas famílias com outros parentescos com doenças de próstatas, esses devem fazer aos 45 anos de idade. Porém, já aos 40, alguns exames já podem ser realizados, principalmente os laboratoriais e os de imagem.